sábado, 12 de dezembro de 2009

O mal é pensar pequeno...

O Botafogo é imenso. De tradições e glorias que são difíceis de dimensionar. Sua contribuição para o futebol mundial são conhecidos por todos ao redor do mundo, até por aqueles que não levam a estrela solitária como seu clube do coração. No entanto, essa atual diretoria parece esquecer e desprezar isso. Renovação com Estavam, pouca movimentação para grande contratações, ausência de patrocínio forte e amadorismo no Engenhão é pensar pequeno para os próximos anos.

Pensar pequeno é o que me dá mais raiva. Compreendo que no ano passado as coisas estavam complicadas, a antiga diretoria deixou o clube acabado, só com 2 jogadores no elenco. Desde o inicio do ano foi claro que este iria ser um ano de transição e que seria difícil. Naquele momento compreendi que essa era a visão realista e seria em relação ao futebol do Botafogo. Depois do sufoco esse ano a conversa mudou, não é a mesma. Mas as atitudes...

Enquanto o Vasco contrata o Vagner Mancini, o Santos o Dorival Jr, o Atletico-MG Vanderlei, nós renovamos com o bostético do Estevam. Se o Botafogo quiser pensar em títulos ano que vem não podia ter renovado com ele. É claro que ele é apenas medíocre, nunca ganhou nada na vida, tendo sua carreira montado em times médios de São Paulo. Jornalistas que acompanham o Botafogo afirmam com convicção que ele entende muito pouco de tática e que não domina o grupo do Botafogo. Não é possível que ninguém enxergue isso!! Todo o grande time começa com um grande treinador.

Colocando o Vasco de novo na conversa, o time da cruz de malta está sondando o Keirrison, Dodô, Herrera, Reinaldo e agora o Rafael Sobis. É lógico que o Vasco não tem fábrica de dinheiro e apenas um ou dois desses jogadores devem acertar. Mas não interessa, isso é pensar grande!Além disso, o Vasco já contratou sete jogadores, entre eles bons nomes que apareceram no campeonato como Leo Gago e Marcio Careca, além de Elder Granja. Enquanto o botafogo busca reforços na sua filial no DF, o Atlético contrata o Vanderlei. Falem o que quiser dele, mas é inegável que ele sabe montar elencos e é vencedor! Enquanto isso o Botafogo...

Quem me conhece sabe que eu não sou da linha corneteiro, muito menos pessimista. Nem sou do Movimento Carlito Rocha, oposição de merda que só critica a atual diretoria. Estou apenas preocupado com o que esta acontecendo com o Botafogo, parecem que querem diminuí-lo cada vez mais. Assim a diretoria quer chegar aonde? Talvez nas finais do carioquinha... Tive que escrever isso pra desabafar porque tô vendo pouca gente indignada com esse começo de temporada do Botafogo e com a renovação com o Estevam. Não é possível que só eu pense assim!

Saudações Alvinegras!

Dudu Alijó.

sábado, 17 de outubro de 2009

A CAMISA 7 É DO JOBSON!

Esse “lenga-lenga” e essa ladainha que incitam violência entre a torcida do time mais bonito, da camisa mais bonita e do escudo mais bonito do mundo com a do time que enche estádios, mas não leva um sequer centavo das bilheterias do Maracanã (como provou o último borderô do Fla-Flu), motivado pelo fato de que o mesmo, além de ser caloteiro em encargos sociais (= não paga sequer os salários dos seus atletas – como bem o disse o Vampeta em certa ocasião, muito menos ao INSS e ao FGTS), NÃO me interessa.

Também não me interessa ficar aqui a lamentar a (des)administração da atual Diretoria, que, como todos sabem, está entregando o patrimônio do nosso ex-Glorioso BOTAFOGO nas mãos de empresários de intenções duvidosas – como prova a recente “entrega” dos nossos atletas sub-20 a um tal fundo (do poço?), conforme noticiado aqui mesmo no G-1.

Assim, porque queiramos ou não, a Diretoria que temos hoje (mas por enquanto) é a que aí está, e porque, plagiando as palavras do saudoso poeta Mário Quintana, “aqueles que atravancam o caminho do BOTAFOGO passarão, e o BOTAFOGO passarinho”, quero sugerir (embora saiba que “eles” não me ouvirão; são teimosos demais e insensíveis ao extremo para ouvir qualquer sugestão de torcedor) ao Sr. Maurício Assumpção: DÊ A CAMISA 7 A QUEM SABE HONRAR A SUA MÍSTICA – o JOBSON.

E digo isso, Sr. Presidente, porque quando você anunciou o atacante Reinaldo, disse que “o novo reforço vestiria a camisa mais importante da história do clube: a 7” – lembra-se?

Se não lembra, não custa recordar que, para nós botafoguenses, realmente, não há honra maior dentro do BOTAFOGO do que ver um craque (coisa que o Reinaldo não é, nunca foi e jamais será) usar a camisa que foi de nossos grandes ídolos.

A camisa 7 do BOTAFOGO, Sr. Presidente, já vestiu tantos craques que, no nosso inconsciente coletivo ganhou o status de imortal com a benção do maior craque de todos os tempos, Garrincha. Sob a áurea do sagrado e imortal Mané, nosso BOTAFOGO construiu a sua história e a do futebol brasileiro e mundial também. Chamado de “Anjo das Pernas Tortas”, Garrincha atuou pelo então Glorioso time da estrela solitária, na década de 60 e deu muitas alegrias para a nosso imensa torcida.

Só para lembrar ao Sr. (e à cambada de gordos que desadministram nosso clube) não é demais dizer que, dentre tantas, uma das nossas maiores glórias, destaca-se aquela de quando o Garrincha marcou duas vezes na final do Campeonato Carioca de 1962 e o Botafogo levou o caneco pra General Severiano, em cima do nosso mais odiado rival, o Flamengo (que o Sr. tanto ama, ao que tudo está a indicar). Com a mística da nossa camisa 7, o Mané (nosso mais que “anjo” – um Deus mesmo) no total, jogou 579 vezes pelo BOTAFOGO, marcando 249 gols.

E porque o nobre dentista, na época, com certeza, sequer tinha dentição adulta na boca, também não custa lembrar que, antes de Garrincha, um outro grande craque já vestira a nosso MANTO SAGRADO N° 7: o atacante Paraguaio. Em 1948, ele, “cracasso” (que não era chinelinho como o Reinaldo, que só adentra o gramado para “urubuservar” os demais atletas dando o sangue pelo time), era o dono da mais famosa camisa alvinegra. Foi com ele, Paraguaio, que o BOTAFOGO venceu o Campeonato Carioca daquele ano, em cima do badalado “expresso da vitória” – o Vasco.

Já para os colegas que postam mensagens neste blog apenas para repetir o que já está cansado de ser repetido, também não custa lembrar que na década de 70, o BOTAFOGO viveu uma grande safra de camisas 7. Primeiro, com um de nossos maiores ídolos, Jairzinho o “furacão da Copa de 1970”. Honrando nossa 7, Jairzinho marcou 189 gols pelo BOTAFOGO. Como esquecer do Rogério, sucessor do Jairzinho? Como deixar de lembrar dos dribles e dos cruzamentos perfeitos do Zequinha, que colocava o Roberto e o Ferreti (nosso Espanador da Lua) na cara do gol?

Sr. Presidente, tome intento! Como deixar de dizer que “depois de um longo e tenebroso inverno”, em que o BOTAFOGO passou alguns anos sem um grande ídolo para vestí-la, a nosso mística camisa 7 foi crucial em um dos maiores títulos da história do Glorioso! O grande escolhido para usar o famoso manto e acabar com o jejum de títulos foi Maurício, com um gol em cima do mesmo e tantas vezes odiado Flamengo. Mais uma vez, em 1989, a camisa 7 fazia a diferença!

Será que o Presidente esqueceu que, decorridos seis anos da gloriosa conquista de um campeonato carioca, nossa camisa 7 teve seu brilho reluzente mais uma vez na história do futebol brasileiro, com o grande artilheiro Túlio Maravilha a vestindo? Como, diga-me, Sr. Presidente, esquecer que o BOTAFOGO foi Campeão Brasileiro de 1995, com o Túlio Maravilha sagrando-se artilheiro da competição, com 23 gols, usando o Manto Sagrado de nº 7?

No último título do BOTAFOGO, em 2006, quem a vestiu? Lucio Flavio - na época a grande contratação da equipe e um dos principais jogadores na campanha vitoriosa e que deu ao clube nosso último título Carioca.

Senhor Presidente: Se você tem um mínimo de sensibilidade e de perspicácia (mesmo sabendo que “não morro de amores pelo modelo de gestão que tens implantado no nosso BOTAFOGO), não custa nada dar o braço a torcer; dar a mão à palmatória! Admita, antes que seja tarde, que a tua tentativa de criar mitos falhou. Admita que, por mais que tenha sido boa a intenção, não deu certo a idéia de entregar a nossa MÍSTICA CAMISA 7 ao Reinaldo para vesti-la! É que ele, o flamenguista Reinaldo, não sabe honrá-la. E se tem futebol para desempenhar tarefa mais do que sacrosssanta, seu passado rubro-negro impede-o de fazê-lo.

Admita, Sr. Presidente, que, no atual elenco, a única contratação que você fez acertadamente, capaz de merecer a honraria de ostentar uma camisa que já jorrou o suor de tantos craques é o JOBSON – esse menino endemoniado que, pelo que vi, pessoalmente, no Estádio Serra Dourada, enloqueceu todo o time do Goiás; o mesmo JOBSON que “fez chover” e levou ao delírio a torcida que compareceu ao jogo BOTAFOGO 3 X 1 Atlético Mineiro, no Engenhão (onde me encontrava); o mesmo JOBSON, que fez-me pegar um avião para poder dizer que “agora já posso morrer em paz” porque revivi o Garrincha, quando ele, em dois dribles (uma chaleira dada na linha de fundo, pela esquerda, que quase redundou em gol contra, e num outro drible, com ginga de corpo, que tirou, de uma só vez, 4 atletas da jogada, na meia lua..., contra o Avaí).

O JOBSON, Sr. Presidente, em apenas três jogos, apresentou UM FUTEBOL DIGNO DA NOSSA CAMISA 7 e mostrou a personalidade necessária para ser mais um legítimo detentor desse manto tão endeusado pelos botafoguenses! Afinal, futebol o JOBSON possui, de sobra e pra dar e vender.

Penso que é chegada a hora de o BOTAFOGO mostrar ao mundo que, realmente, é o único time que possui uma camisa mistificada, endeusada, capaz de levar ao delírio até mesmo a torcida adversária. Basta que os que dirigem o clube determinem ao treinador: “A CAMISA 7 É DO JOBSON.”


Nicanor Sena (Goiânia)

domingo, 26 de julho de 2009

Nada de déjà-vu!

Estávamos desconfiados, apesar dos 4 jogos sem perder. Ontem enfrentamos um dos melhores times do Campeonato enquanto nós amargávamos a zona de rebaixamento.

Poucos acreditavam neste triunfo. Um empate seria vitória.

Mas, logo no início do jogo o Botafogo, que fez um grande primeiro tempo, fez 2X0 (gols de Wellington e André Lima) e nos encheu de esperança de uma goleada. Fim de primeiro tempo. Tivemos 15 minutos para comemorar a boa vantagem, porque logo no começo da segunda etapa o juizeco marca um pênalti malandro para a equipe gaúcha, que foi convertido, sem chances para Castillo.

O gol do Inter teve um efeito bombástico na nossa confiança, mas parecia não ter afetado os nossos jogadores. Por pouco nosso zagueiro-artilheiro Juninho não aumenta o placar em duas boas cobranças de falta. O Botafogo continuou pressionando até o técnico do Inter mexer no time. Aí o jogo que parecia fácil ficou bem mais equilibrado. E numa falha do nosso sistema defensivo, o Inter consegue o empate num rápido contra-ataque. Um balde de água fria nos alvinegros.

Mais um déjà-vu? Parecia que a história se repetiria mais uma vez. A partir daí o jogo foi teste para cardíaco. E aos 29 minutos, Batista faz bom cruzamento, Reinaldo desvia de cabeça para Alessandro (isso mesmo!) chutar e fazer 3x2! Gol pra soltar a voz da galera no Eu Vi. O jogo continuou tenso, mas o placar não mudou. Vitória do Fogão para alegria da Geral!

Será que depois do jogo de hoje o Ney Franco se convence que o Wellington é infinitamente melhor que o Emerson? Que se Alessandro não der uma de “meia-armador” e ficar fixo na lateral fazendo o feijão com arroz ele rende mais? Que se o tal meia de qualidade e velocidade que tanto queremos não aparecer, precisaremos no mínimo de um volante mais completo, que saiba fazer a ligação com o ataque, mas que também saiba marcar forte? Podem reparar em quantos gols levamos nos últimos jogos em contra-ataques adversários. Por que será?

Desta vez, uma gripe não me permitiu assistir ao jogo com a galera no Eu Vi. Acompanhei o jogo em casa, com o coração na mão. Então, tenho que agradecer a Beto por me descrever as expectativas e sensações dos quem estavam no bar para que eu complementasse este texto.

Quarta-feira temos um jogo importante fora de casa contra o Coritiba. Uma vitória provavelmente nos fará dar um grande salto na tabela de classificação. Estamos começando a embalar no Brasileirão e eu, particularmente, estou muito confiante na conquista destes 3 pontos. E vocês?

Até quarta, Geral!

Saudações Alvinegras,

Marina Gomes.

Entre em contato com este colunista.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Domingo tem FOGÃO no Mineirão


Apesar do sofrimento ao ver o nosso amado Glorioso segurar a lanterna do Brasileirão, não temos dúvida da força da nossa torcida e o quanto ela é importante para motivar, cobrar e apoiar os jogadores para sairmos desta situação.

No jogo contra o Vitória da Bahia os alvinegros baianos honraram a grandiosidade do Botafogo, calando por muitas vezes a torcida do time local.

Não temos dúvidas que isso se repetirá em Belo Horizonte, aonde o Botafogo joga no domingo (05/07) pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Não podemos deixar de destacar que a maior torcida do Fogão em Minas Gerais e nossa parceira FOGOHORIZONTE marcará presença e terá papel fundamental para a conquista de uma vitória contra o Galo.

Aproveitamos a oportunidade para divulgar o blog dos fogohorizontinos (http://fogohorizonte.blogspot.com/). Temos certeza que os baianos que estiverem em BH serão muito bem recebidos pela galera.

Na nossa página inicial tem um mini-documentário sobre a torcida, filmado na Final da Taça Guanabara 2009, no point alvinegro de BH, o Tapas.

Fogohorizontinos, apesar da distância estaremos com vocês torcendo fervorosamente para que este jogo contra os nossos fregueses mineiros seja o começo da nossa recuperação no Campeonato!

Saudações Alvinegras!

Geral Alvinegra.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sei que é difícil assimilar a perda de mais um campeonato, principalmente quando isto acontece frente ao nosso maior rival, que, diga-se de passagem, é um "timeco", que contou tão somente com o fator sorte e, claro, com o azar do Botafogo. O Botafogo teve azar quando não contou com Maicossuel, foi infeliz com a ausência de Reinaldo e também por não dispor de uma banco de reservas.

Fazendo um rápido retrospecto, é possível ainda fazer um balanço positivo, senão vejamos:

- o time foi formado no decorrer do próprio campeonato, com a renovação de quase 90% do elenco, com baixos investimentos ( o que por sí só já seria uma temeridade); disputamos as finais de dois turnos e a finalissima do campeonato;

- fizemos o artilheiro do campeonato, o atleta Maicossuel, considerado o melhor jogador do Rio de Janeiro;
- perdemos a final nos detalhes: fomos melhor time, criamos mais oportunidades, fomos mais aguerrido, superando as limitações de alguns jogadores com muita luta.

Poderíamos dizer que faltou ao time um pouco mais de ousadia. Afinal de contas, não estávamos enfrentando nenhum bicho papão. Por incrível que pareça, os times que mais investiram -- Fluminense e Vasco da Gama -- ficaram fora da decisão.

Considerando esses e outros aspectos, podemos dizer que o Botafogo foi longe e merecia ser campeão. De negativo, registramos a ausência de nossa torcida no Rio de Janeiro, que não foi apoiar o time em um momento tão decisivo. O fato foi notado por uma zagueiro adversário - Angelim, do Flamengo - ao dizer que o Botafogo não merecia o título porque sua torcida representava apenas 10% dos que compareceram ao Maracanã.

Vamos prá frente, o Campeonato Nacional está chegando.


Saudações Botafoguenses,


JUFERO

(Julival Ferreira Rodrigues)
“Tive duas finais como torcedor e hoje é minha primeira final como presidente. Posso garantir que estou muito orgulhoso do grupo do Botafogo e foi isso que falei para eles ali dentro”


Essas palavras do nosso presidente são emblemáticas e traduzem bem o que senti após perdemos a terceira final seguida do campeonato carioca. Assim como qualquer Botafoguense, o golpe foi duro e a tristeza inevitável. Mas confesso que este ano o sentimento foi diferente. Acho que este grupo provou ter valor e, principalmente, honra a camisa que veste.

Claro que não temos um grupo brilhante e mesmo que fossemos campeões precisaríamos e precisamos nos reforçar para fazer um campeonato brasileiro digno de nossas tradições. Porém, mesmo com todas as limitações, este grupo soube se superar e honrar nossa camisa. Entramos neste início de ano sendo considerados meros coadjuvantes, e se não fomos campeões, precisamos reconhecer que o carioca nos mostrou que não estamos tão longe de termos um grupo competitivo. Se reforçamos algumas posições e dermos opções de qualidade no banco, podemos almejar vôos maiores.

Quanto a final, este ano não fomos roubados e acima de tudo tivemos muito azar. Perdemos jogadores decisivos e não tínhamos opções que suprissem as ausências. Na minha opinião, perdemos este título quando não vencemos a taça rio, onde vínhamos embalados e com o time completo.

O grande fator positivo destas finais foi sem dúvida a consolidação e ampliação jamais vista da Geral. Nosso movimento cresceu muito e isso deve ser motivo de orgulho a todos. Ontem cheguei às 16:05 e acabei assistindo o jogo na parte de baixo do Eu Vi pois não havia mais lugares em cima.

Como todo bom botafoguense precisamos seguir as sábias palavras do brilhante Paulo Vanzolini:

“Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.”

Vamos juntos torcer pelo Fogão no Brasileirão e na Sulamericana.


S.A a todos.

Roberto Saramago

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tem coisas que só acontecem ao Botafogo

Para mim é muito difícil escrever num momento como esse sem ser passional. A perda do título pela terceira vez seguida para o lado negro da força foi uma facada na alma alvinegra. Nestas horas a gente se pergunta por que as coisas têm que ser tão sofridas para o botafoguense. Ah, se tivéssemos matado o campeonato na Final da Taça Rio! Ah, se o Maicosuel e o Reinaldo estivessem em campo! Ah, se o juiz tivesse marcado aquele pênalti em Túlio Souza! Ah, se o Victor Simões tivesse convertido aquele outro! Ah, se aquela bola na trave tivesse entrado! E por aí vão uma porção de “ses”... E o torcedor alvinegro sabe mais do que ninguém que o “se” não resolve nada.

No futebol, o resultado nem sempre é justo. E desta vez não foi diferente. Mesmo com o time limitado, desfalcado e cheio de improvisos, jogamos com raça! No primeiro tempo, em duas únicas oportunidades do “Império do Mal”, dois gols. Um balde de água fria na nossa confiança. Depois do pênalti perdido no começo do segundo tempo, surgiram suspiros de todos os lados falando que aquele não era o nosso dia. Mas a cobrança perfeita de Juninho e a bola bem colocada do Túlio Souza incendiaram a nossa esperança de sermos campeões. Não empatamos na técnica! Empatamos na vontade, na garra, no coração! Tragicamente, na loteria dos pênaltis acabamos perdendo por 4X2.

No começo do ano, quando o time estava sendo montado, praticamente ninguém acreditava nele. Um time de orçamento modesto, sem estrelas, cheio de apostas e totalmente reformulado. Mas, estivemos em todas as finais do Carioca. Todos tentavam entender como o Botafogo tinha conseguido se acertar tão rápido. Não se explica. É a mística da camisa alvinegra.

Aliás, ouvi muitas críticas ao nosso treinador. Eu mesma tenho uma série de restrições a ele. Obviamente o 3-6-1 do Ney Franco me incomodou. Entretanto, ele não podia fazer mágica. Todo botafoguense que acompanha o time sabe que não temos banco. Não dá para contar com um Diego ou um Jean Carioca. Esse é um ponto importantíssimo a se pensar se quisermos ter pretensões maiores no Campeonato Brasileiro.

Enfim, a perda de mais um título entristece, mas está longe de abalar a paixão pelo Glorioso. O botafoguense sabe que com a gente é assim. Os deuses do futebol sempre nos pregam peças. Provavelmente porque eles sabem que o botafoguense não é um torcedor qualquer. Sabem que somos capazes de transmutar todo o sofrimento em um sentimento oceânico de esperança. Que apesar de todo o pessimismo, somos incansáveis. Que estaremos ao lado do Botafogo ainda que seja para criticar, ainda que seja para dizer “eu sabia que íamos perder”! Por que toda a vez que a gente quer desistir, a Estrela Solitária nos chama, nos envolve, nos prende, nos escolhe. Sim, alvinegros, somos os escolhidos! Etimologicamente falando, a palavra paixão vem do grego pathos, que também significa sofrimento, catástrofe. E nós somos os únicos verdadeiramente capazes de entender o que é isso.

Saudações Alvinegras!

Marina Gomes.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Comentários sobre o Botafogo X Resende

Finalmente conseguimos apresentar um bom volume de jogo, aliás fato raro nesta Taça Rio. Não vou fazer muita análise da partida pois não poderíamos esperar nada muito diferente devido à necessidade da vitória e a fragilidade do adversário. Por falar nisso, como é fraco este time do Resende! Os mulambos tiveram de se superar para levar três gols deles, mas isso é outro assunto...

Taticamente foi um bom jogo, onde tivemos controle da partida o tempo todo e principalmente jogamos com inteligência. Prova maior disso é o fato de termos entrado em campo com sete jogadores pendurados e mesmo assim teremos time completo na semi-final.

Apesar de ter sido pouco exigida, nossa zaga foi bem. Por sinal, eu gosto do trabalho do Ney, mas não entendo algumas teimosias: o que Alessandro tem feito que justifique esta titularidade incontestável? Por que o Wellington não é titular nesta defesa? De resto é o time que já conhecemos e sabemos o que pode render. Não acho que há muito que mudar ou melhorar no rendimento da equipe.

A minha grande ansiedade recente gira em torno da titularidade do Gabriel. Será que foi uma exceção ou o Ney vai mantê-lo? Particularmente acho que o garoto funcionará muito melhor que o Thiaguinho Pererê, mas duvido que ele seja mantido no time titular...

De resto, considero que agora o nosso time realmente será testado. Temos os quatro grandes disputando a Taça Rio, se formos campeões isso dará muita moral ao grupo e esperança a torcida quanto ao restante da temporada. Não que devamos nos empolgar, pois para alçarmos vôos maiores teremos de reforçar este elenco. Mas o simples título mostrará que temos jogadores com equilíbrio emocional, fato raro nestes últimos dois anos.

Em relação ao jogo contra o Vasco, tenho de recorrer ao lugar comum: Clássico é clássico. Acredito que será vencido no detalhe mesmo. Apesar do que foi dito no começo do campeonato, o Vasco tem um bom time. Se analisarmos bem, o estilo de jogo é bem parecido com o nosso. Um meia habilidoso que conduz a bola, um centroavante em boa fase, time aguerrido e que luta muito. A vantagem deles é terem um lateral esquerdo bom e a nossa vantagem é termos uma dupla de ataque melhor. Em suma, vou me arriscar como futurólogo e chuto um 2x1 Fogão, mas aviso que diferente do Dudú não tive nenhum sonho premonitório. E na opinião de vocês, quanto será o jogo?

S.A.

Roberto Saramago

quinta-feira, 26 de março de 2009

Decepção

Decepcionante! Para mim, isso resume o que foi o jogo contra o Americano. São sempre os mesmos erros! E serviu para esgotar, definitivamente, a minha paciência com alguns jogadores:

Alessandro no banco já!!! Não é possível que o sr. Ney Franco não veja o que o “Seu Boneco” tem feito! O cara deixa uma avenida na direita e quando recebe a bola por ali, automaticamente puxa para o meio, assassinando todas as nossas possibilidades de jogada por lá. E esse cara é titular absoluto!!

Por que não botar o Thiaguinho na direita? Por mais limitado que ele seja, vem mostrando muita raça e vontade de jogar. E o colocando na esquerda, como vem acontecendo, também sacrificamos esse lado, já que ele raramente acerta um cruzamento de canhota. Tudo bem, ontem ele foi responsável direto pelo nosso primeiro gol, mas o zagueiro adversário ajudou e muito!

A nossa zaga é horrível! No segundo gol do Americano só Leandro Guerreiro subiu! Juninho continuou lá olhando a bola, com os pés bem pregados no chão. Todo cuidado é pouco com as jogadas de bola parada, é quase sempre assim que tomamos gol.

Apesar de ter gostado da entrada do Gabriel, não achei uma boa substituí-lo pelo Léo Silva. Perdemos muito o meio de campo e isso facilitou a vida do Americano.

Enfim, a sensação de déjà vu é eminente. Esses comentários poderiam servir para qualquer outro jogo. É certo que para alguns desses problemas a única solução é a contratação de reforços. Mas, para outros, não.

Sábado temos um jogo importantíssimo contra o nosso freguês das Laranjeiras. E não poderemos contar com o nosso artilheiro Victor Simões que depois de ter tomado o 3° cartão amarelo, ainda conseguiu um 4° e foi expulso no final do jogo. Esperemos que mais um tabu não seja quebrado e que consigamos mais três pontos em cima do time de terceira.

Saudações Alvinegras,

Marina Gomes.

terça-feira, 24 de março de 2009

Mais um jogo-treino.

Mais uma goleada do Fogão para mostrar que ainda somos favoritos, sim, ao título! E digo mais, 4 X 0 foi pouco. Poderíamos ter feito muito mais!

A volta do Reinaldo fez muito bem ao time. Apesar de alguns apagões que ele tem em campo de vez em quando, a presença dele faz com que a movimentação do nosso ataque melhore bastante. Prova disso foram os dois pênaltis sofridos por ele no 2° tempo.
Também gostei do Batista como titular. Errou alguns passes, é verdade, mas bem menos do que o Léo Silva costuma errar. E apóia bem pela esquerda. O Fahel é que anda meio apagado, mas também não comprometeu. Talvez fosse uma boa fazer um teste com o Léo Silva no lugar dele, porque por mais razoável que seja o Léo Silva, ele dá uma ajuda pro Maicosuel ali pelo meio. Quem sabe funciona?

Não pudemos avaliar muito o nosso sistema defensivo. Apesar de não termos levado gols nessas duas últimas partidas, levemos em conta que o poder ofensivo que enfrentamos não é lá grandes coisas. E por falar em zaga, não é que o nosso querido zagueiro Emerson fez gol também (destaque para a cobrança caprichosa do Batista)?! Legal, mas ainda não me convenceu. Estou torcendo pelo breve retorno do Wellington.

Essa é uma outra coisa que tem me assustado: a quantidade de jogadores que visitam o departamento médico é impressionante! Além do Wellington, tem o Teco que não se recupera nunca, passagens alternadas de Reinaldo e Victor Simões, Juninho, e agora Renato e Maicosuel. Se em um campeonato relativamente curto como o Carioca, as lesões já preocupam, imaginem no Brasileirão! Não sou médica, nem fisioterapeuta para arriscar palpites sobre o que anda acontecendo. Mas, uma coisa é certa: não podemos nos preocupar só com os reforços para o time titular. Precisamos ter no banco jogadores que possam suprir a eventual ausência de um titular. E que, por favor, não apareçam com outros Felícios, Wanderleys, Fábios da vida.

Com a vitória convincente do Glorioso conquistamos o primeiro lugar do grupo na Taça Rio, o que dá mais tranquilidade ao time. Quarta-feira temos um outro jogo-treino pela frente, desta vez contra o Americano, o mesmo adversário da Copa do Brasil. Até lá!

Saudações Alvinegras,

Marina Gomes.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Tranquilidade...

Tranquilíssimo o jogo de ontem. E mostra que a derrota para o Vasco não abalou os nossos jogadores. Bom sinal.

Alguns erros continuaram sendo cometidos. Melhoramos na marcação, mas a nossa direita continua sendo um caminho fácil para a ofensiva adversária.
Já começamos pressionando com Victor Simões tentando encobrir o goleiro do Cabofriense aos 45 segundos de jogo. E continuamos pressionando, destaque para a boa jogada de Maicosuel que saiu driblando todo mundo na direita e tocou, mas Juninho desperdiçou. Até que, aos 10 minutos, Thiaguinho cruza da esquerda (com o pé direito, claro! haha) na medida para Victor Simões, de cabeça, acertar o gol. Beleza! Mas, para variar, depois do gol o time recuou. Mesmo com a expulsão do jogador do Cabofriense o jogo continuava burocrático. E assim foi-se o 1° tempo.

O segundo tempo foi melhor, com as entradas de Batista no lugar do Fahel e Renato, estreante, no lugar de Léo Silva. E assim, fomos recompensados com um gol aos 13 minutos, em impecável cobrança de falta de Maicosuel, indefensável para o goleiro.

As jogadas pela esquerda começaram a funcionar melhor com Batista caindo por lá. Com isso, Thiaguinho passou a jogar mais pelo meio, o que também deu uma boa preenchida por ali. E, desta forma, sai o nosso terceiro gol: Thiaguinho toca do meio para Batista chutar. No rebote do goleiro, Victor Simões escora para fazer o segundo dele no jogo!

Mas, ainda tinha mais. Novamente pela esquerda, Batista fez ótima jogada pela linha de fundo e toca para Renato, que ainda tabela com Victor Simões antes de completar para o gol. 4X0, para fechar de vez o caixão!

Mesmo com essa vitória, ainda amargamos a 4ª posição do nosso grupo e por isso não podemos nem pensar em mais tropeços. Com a semana de descanso (já que despachamos o Dom Pedro no jogo de ida da Copa do Brasil) só voltamos a campo no próximo domingo contra o Duque de Caxias. Provavelmente já teremos Reinaldo de volta, mas Léo Silva, que tomou o terceiro cartão amarelo, estará suspenso. Dificilmente poderemos contar com Wellington, que ainda está lesionado. Sem Léo Silva, a tendência é que o Ney mantenha o time (grande novidade!) e só coloque o Batista, apesar de ter afirmado estudar outras possibilidades. Para mim, o time poderia ser um pouco diferente: Renan, Thiaguinho, Emerson (que jeito?), Juninho, Leandro Guerreiro, Gabriel, Fahel, Batista, Maicosuel, Victor Simões e Reinaldo.

E o seu time, como você montaria?

Saudações Alvinegras,

Marina Gomes

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tragédia no Maraca

Já sei que muita gente vai dizer que o jogo não valia nada, que já estamos na final do Carioca e que uma derrota não é motivo para alarde.
Só não esqueçam que esse time é o mesmo que entrará em campo nas finais. Esperemos que com uma outra postura. E para isso, alguns "detalhes" precisam ser revistos, com urgência.

1° Quem se enganou com aquela história de segunda zaga menos vazada? Não temos zagueiros decentes! Não dá pra contar com Emerson e Juninho, definitivamente! Qualquer um passa por eles...

2° Teoricamente, o que temos de melhor são os volantes, certo? E por isso, o Ney monta um time com 432 mil deles, certo? Teoricamente, sim. Mas, com esse esquema a nossa marcação deveria funcionar, o que não aconteceu. Nunca vi dar tanta liberdade ao time adversário. Os jogadores do Vasco fizeram o que quiseram. Não vou criticar muito a marcação do Fahel, porque tenho que admitir que Carlos Alberto estava num dia inspirado. E os passes errados? Estão virando rotina nos jogos do Glorioso. Léo Silva foi responsável por uns 50% deles. Me parece que a opção do Ney pelo Léo Silva é por este ser um jogador que marque mais forte. Mas, ultimamente, ele não tem nem marcado, nem passado bem. O Batista tem muito mais qualidade e, por mim, ganharia a vaga. Com esse meio, não é de se admirar que a bola mal tenha chegado ao ataque.

3° Não dá mais para continuar com o Alessandro! Ah, mas vai fazer o quê? Eu teria duas possibilidades: ou desloca o Thiaguinho para a direita (porque colocar um cara que não tem pé-esquerdo na lateral esquerda é, no mínimo, burrice)e bota o Alessandro para esquentar banco; ou então prende o cara na lateral! Pensem comigo: ele nunca foi nenhuma maravilha, mas não vinha comprometendo. De repente, ele começa a puxar a bola para o meio,tentando "armar" jogadas por ali. E assim acaba com ele e com o time. Alguma providência tem que ser tomada!

4° Me impressiona como o Botafogo adora improvisar jogador! Não falo só do já citado Thiaguinho na LD e do "lateral-meia-armador" Alessandro (até agora não consegui definir a posição na qual este cara está jogando. Se alguém puder me ajudar...). Nem do Leandro Guerreiro dando uma de zagueiro, porque apesar de ele não render tanto por ali, tem feito milagre diante dos seus companheiros de zaga. Não bastasse tudo isso, Jean Carioca virou atacante! Se continuar assim, esse garoto vai ser queimado em dois tempos! Ontem, além de não conseguir ajudar em nada lá na frente, ainda foi responsável no 2° gol do Vasco. Sofrível!

Eu poderia enumerar mais dezenas de erros que ficaram ainda mais evidentes com a derrota vergonhosa de ontem. Torçamos para que esta derrota sirva para apontar as falhas e tentar corrigí-las. Claro que numa situação com essa a nossa tendência é reclamar do que não vai bem e esquecer o que foi positivo, por isso a minha enxurrada de críticas hoje. Mas, continuo acreditando nesse time e ainda acho que ele pode render muito mais.

Nos vemos domingo contra o Cabofriense, galera!

Marina Gomes

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Pantera bateu o Tigre!

Fala, galera da Geral! O que a televisão não tem feito com os horários dos jogos, hein! Oito e meia da noite de domingo, ninguém merece! Enfim...

A vitória do nosso Glorioso já era mais do que esperada, afinal o “tigre” que a gente enfrentou está caindo pelas tabelas (literalmente!). O placar foi apertado? Foi. Mas, ao contrário da maior parte da imprensa, não acho que o resultado de 3X2 defina o que foi a partida. O Tigres conseguiu finalizar exatamente quatro jogadas! Isso mesmo, quatro! Quanto a nós, que chances de gol desperdiçamos! No princípio, a marcação do Tigres dificultou muito a saída de bola do Fogão. Tanto que nossa maior chance de gol no começo da partida surgiu de fora da área dos pés de Maicosuel, que acertou forte o travessão. Quase! O primeiro gol também surgiu de uma bomba de longe da área, com o camisa 10 rolando para Juninho voltar a balançar as redes. 1 X 0 para animar os guerreiros que foram assistir ao Fogão em Xerém! Os jogadores também acordaram, tanto que poucos minutos depois, Victor Simões recebe na esquerda e chuta de canhota. Gol do “Pantera-Pitbull” para acabar com o tigre!

Voltamos para o segundo tempo relaxados, tão relaxados que bastou um mísero minutinho de jogo para a ninhada marcar. Mérito do ataque deles? Antes fosse. Falha bisonha de posicionamento da nossa zaga, que precisa se acertar o quanto antes. Para piorar, nosso adversário descobriu a “Avenida Alessandro”. Deus, alguém me explica como é que essa ameba pode ser titular absoluta do Ney? Há muito tempo, este sujeito anda perdido em campo. Não apóia o ataque, não contém os avanços adversários pela nossa direita... Para quê que ele serve, então?

A situação melhorou com a marcação do Fahel em cima do camisa 11 do Tigres. Mas o jogo continuava morno. Com a entrada de Batista no lugar de Emerson e Gabriel, trazido da base há pouco tempo, no lugar do Thiaguinho, começamos a criar mais. E acho que poderíamos ter nos saído melhor, se o Ney tivesse sacado o Alessandro e puxado o Thiaguinho para a direita. Aliás, que grata surpresa esse garoto Gabriel. Deu assistências, desarmou e ainda fez o nosso terceiro gol, um golaço por sinal! Poderíamos ter ganhado com um placar bem mais elástico, se não fossem os gols perdidos pelo nosso artilheiro Victor Simões que, sem ritmo de jogo, não acertava o pé. O Tigres ainda conseguiu fazer mais um gol com Sorato (caramba, esse cara ainda joga?!)no finzinho do jogo, em mais uma falha da zaga que deixou o coroa receber livre para chutar. Aí cabe a pergunta: como é que um time muito melhor taticamente pôde permitir que de quatro finalizações do adversário, duas resultassem em gols? Se liga, Ney Franco!

O próximo jogo é contra o Vasco e não poderemos errar desse jeito. Espero que já possamos contar com Reinaldo, que fez a maior falta no trabalho de bola lá na frente e que Jean Carioca não conseguiu suprir. Pra cima deles, Fogão!!